O Fluminense
A Comissão de Educação da Assembléia Legislativa (Alerj) promoveu ontem uma audiência pública com representantes da Empresa de Obras Públicas (Emop) e da Secretaria Estadual de Educação para avaliar as condições da rede física das escolas estaduais. A conclusão da comissão é de que os recursos são insuficientes.
Os próprios representantes da Emop e da Secretara de Educação admitiram que não há pessoal suficiente para vistoriar todas as 1.679 escolas da rede. Também foi informado à Comissão que a vistoria das unidades em pior estado depende da liberação de recursos para a assinatura de um contrato de conservação.
Na avaliação do presidente da Comissão, Comte Bittencourt (PPS) ficou claro a falta de controle com a rede.”A Emop está somando esforços, mas o orçamento de R$ 48 milhões é curto para atender todas as escolas. O que demonstra que teremos mais um ano muito difícil no que diz respeito à situação das escolas públicas”, lamentou.
O presidente da Emop, Ícaro Moreno, explicou que a empresa assumiu no início do governo a responsabilidade pelas obras e manutenções das escolas estaduais e que desde então foram feitas vistorias em 400 delas e iniciadas obras emergenciais. Ícaro disse ainda que existem 50 unidades que contam com obras já em andamento. Dessas, 37 são obras emergenciais, como é o caso do Colégio Estadual Liceu Nilo Peçanha, em Niterói.