Os dias 28 e 29 de maio de 2007 foram marcantes para as entidades ligadas a Educação do Norte Fluminense. Para os representantes que estiveram com a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pelo deputado Comte Bittencourt, as reuniões em Campos foram positivas. Pela primeira vez uma Comissão se deslocavam da Capital para verificar as reais condições da rede pública da região.
No primeiro dia, a Comissão de Educação da Alerj se reuniu no auditório do Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) com a Sintuperj, com a Aduenf e com o diretório central dos estudantes. Uma pauta de reivindicações foi entregue mostrando os salários defasados, a falta do pagamento das parcelas do Plano de Cargos e Vencimentos, e pedindo a equiparação dos tickets e do auxílio-creche com os da UERJ.
Comte Bittencourt afirmou que durante os últimos 4 anos a educação regrediu no estado, principalmente na proporção do crescimento a partir dos royalties de petróleo. “Se o orçamento fosse rigorosamente cumprido pelo Executivo, todas as demandas apresentadas aqui poderiam ser cumpridas”, concluiu.
Na reunião com o Sepe e a APFaetec a principal reivindicação apresentada a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) não poderia ser outra: mais uma vez os baixos salários dos professores foi o principal assunto.
A maratona só terminou no final da manhã de terça feira (29/05) com a audiência pública na Câmara de Vereadores de Campos, com os presidentes das Comissões de Educação de vários municípios do Norte Fluminense. Para os Vereadores a integração entre a Comissão de Educação da Alerj e as Comissões de Educação das Câmaras Municipais da região é muito importante para a melhoria da rede pública. Todos foram a favor da municipalização do ensino fundamental, sem a perda da qualidade da educação e principalmente sem as perdas salariais dos profissionais da área.