Extra – Parlamentares da Assembleia defendem benefício fiscal a setor têxtil

Embora o governo do Rio seja constantemente criticado por causa dos benefícios fiscais concedidos no estado, pelo menos uma indústria conquistou a simpatia de muitos deputados da Assembleia Legislativa.

Na quarta-feira (14), a Alerj realizou uma audiência pública para manter a lei de incentivos fiscais à indústria têxtil, que tem validade até o fim do ano que vem.

Unanimidade entre os deputados presentes, a ideia é que o desconto no ICMS seja estendido até 2024. A iniciativa é capitaneada por Wanderson Nogueira (PSOL), nascido na “capital da moda íntima”, Nova Friburgo.

Descendo da serra ao litoral, Jânio Mendes (PDT) estava na mesa para participar da discussão e defender a moda praia produzida em Cabo Frio.

Também assinam o projeto Waldeck Carneiro (PT), Luiz Martins (PDT), André Correa (DEM), Comte Bittencourt (PPS), Samuel Malafaia (DEM) e Marcus Vinícius (PTB).

Já Luiz Paulo (PSDB) preferiu não entrar como autor para poder emitir parecer favorável na comissão de Tributação.

E os nobres têm pressa: na hora de protocolar o texto, solicitaram que o projeto tramite em regime de urgência.

Afinal, o plano de recuperação fiscal está aí na esquina e, depois da adesão do estado, a concessão ou renovação de benefícios deve ficar mais complicada.

Em tempos de vacas magras, não é difícil entender por que ninguém se levantou para reclamar do incentivo: segundo o prefeito de Nova Friburgo, Renato Bravo (PP), só no município, cerca de 35% dos empregos vêm do setor.

O que corresponde a aproximadamente 20 mil vagas.

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