As unidades de ensino privadas, localizadas em Nilópolis, estão autorizadas a retomar as aulas a partir do próximo dia 1º de fevereiro.
A Resolução 1536, conjunta das secretarias de Educação e de Saúde, estabelece normas para as unidades escolares privadas, para que, em casos de bandeiras roxa ou vermelha no município, não haja atividades de ensino presencial. Nos casos de bandeiras de risco laranja, amarela e verde foram estabelecidos quantitativos máximos de atendimento presencial, levando em consideração a capacidade da unidade escolar.
Quantitativo de alunos de acordo com bandeiras
Baseada em critérios técnicos das vigilâncias sanitárias, a Resolução orienta que, no caso de bandeira laranja no município, como é o caso atual de Nilópolis, a escola organize suas aulas presenciais para até 50% dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I (1º e 2º anos). Já na bandeira amarela, para até 75% do total de estudantes. Na bandeira verde, a escola pode acolher até 100% das crianças matriculadas.
O ranking quantitativo levou em conta todos os estudos que apontam que crianças até o 2º ano do Fundamental fazem parte de um grupo de baixa transmissão da doença. A resolução garante aos responsáveis e alunos, quando maiores de idade, a opção de ensino exclusivamente remoto.
Já nos Ensinos Fundamental I (3º ao 5º ano), Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio, o número de alunos por escola deve chegar até 35% do normal, no caso de bandeira laranja. Na amarela, para até 50% da capacidade e até 100% de estudantes na verde.
As classificações serão renovadas todas as sextas-feiras e cabe aos diretores e gestores das unidades de ensino a observação da nova classificação.
De acordo com o secretário de Educação, Comte Bittencourt, o Estado precisa garantir a continuidade do saber, evitando o prejuízo na aprendizagem de crianças e adolescentes no estado.
“Estamos seguindo as indicações da Secretaria de Saúde, estabelecendo protocolos e tomando todos os cuidados para que professores, funcionários e alunos tenham segurança dentro das escolas. O que não podemos é tirar dos nossos jovens o direito ao acesso à educação. O retorno das aulas é um desafio que está sendo encarado como prioridade pelo Governo do Estado”, afirmou.