A rede estadual de ensino ganhará maior conectividade. As escolas, que terminaram 2020 com uma média de apenas um mega de velocidade de internet, começarão 2021 com o mínimo de 20, chegando até 100 mega, de acordo com o quantitativo de estudantes matriculados. O salto de conexão, que inclui a disponibilização de wi-fi para alunos, se deve ao novo modelo de contratação de serviços de banda larga, agora feita diretamente pelas escolas, por meio de verbas disponibilizadas pela Secretaria de Estado de Educação. O valor anual do investimento é de R$ 4 milhões.
De acordo com o secretário de Estado de Educação, Comte Bittencourt, a medida vai adequar as 1,2 mil escolas da rede estadual às demandas de professores e alunos, especialmente em tempos de pandemia, com a intensificação do ensino remoto.
“Cerca de 85% da nossa rede tinham apenas um mega de velocidade, o que não atendia nem gestores nem alunos. Esse déficit tornou-se ainda mais evidente em função da pandemia, que demandou maior e melhor conectividade. Fizemos ajustes nas contas da Seeduc e criamos um modelo que dá mais flexibilidade para as unidades escolares e suas realidades locais”, afirmou Comte.
As novas medidas da Seeduc foram publicadas em uma resolução no Diário Oficial do dia 29 de dezembro de 2020 e as cotas já foram repassadas para as unidades escolares. A iniciativa também considerou a estratégia do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a universalização do acesso à internet em alta velocidade nas escolas públicas brasileiras.