Comissão De Educação cobra políticas públicas para colégios agrícolas

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo deputado Comte Bittencourt (PPS), cobrou de representantes do governo, durante audiência pública realizada hoje (13/5) sobre a situação dos colégios estaduais agrícolas, uma política para educação profissionalizante unificada e transparente para todo o estado.
“O que vemos hoje são ações isoladas, de poucas escolas que têm projetos próprios e que ainda conseguem ser bem-sucedidos. Fica claro que não há no estado uma política de governo que seja ampla e funcione bem” afirmou Comte Bittencourt, durante a audiência. “Precisamos reorganizar o sistema estadual que visa a qualificação e a capacitação dos alunos e professores, em suas diversas vertentes, para que o ensino em todo o estado do Rio possa efetivamente ser um ensino de qualidade”, completou.
O encontro contou com a participação de diretores e representantes das escolas agrícolas dos municípios de Conceição de Macabu, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo e Itaboraí. O diretor-geral da Superintendência Pedagógica da Secretaia de Estado de Educação (Seeduc), Antonio Vieira de Paiva Neto, afirmou que a secretaria é responsável pelos cursos profissionais e está adequando os currículos das escolas agrícolas ao catálogo nacional do Ministério da Educação (MEC). De acordo com Vieira, atualmente o estado conta com nove escolas agrícolas e a secretaria está estudando para que esses municípios tenham cursos técnicos adequados à economia local. “Estamos trabalhando para que os colégios agrícolas possam dar suporte às comunidades locais”, disse Vieira.
O diretor do Colégio Estadual Agrícola Rei Alberto I, de Nova Friburgo, Antonio Carlos Frossard, reiterou a necessidade da formação dos jovens com foco na realidade profissional e na economia de cada município. “A formação da mão- de obra não pode ser voltada somente para o emprego, mas também para a família, já que muitos dos alunos dos colégios agrícolas vão continuar trabalhando no meio familiar, em seus próprios municípios” afirmou o professor, que acrescentou ainda necessidade da parceria com a Seeduc para que os alunos não sejam levados ao êxodo rural.
Participaram também da reunião desta quarta-feira o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Luiz Aurélio Imbiriba, a coordenadora da Faetec, Marcia Cristina Pinheiro Farinazo, além dos deputados Marcelo Freixo (Psol), e Aparecida Gama (PMDB), vice-presidente da Comissão de Educação da Alerj.

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