Em alusão à Semana do Meio Ambiente”, o vice-presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt (Cidadania), realizou, na última quinta-feira (2), um encontro virtual com especialistas em desenvolvimento sustentável.
Comte debateu, durante uma hora, caminhos para o estado do Rio. Participaram da transmissão a arquiteta e ambientalista, Isabelle de Loys, e o analista político Ricardo Rangel.
Logo no início do encontro, o tema abordado foi preservação de áreas verdes. O político destacou a atuação de Isabelle de Loys, ao liderar em 2021, o movimento que levou a Prefeitura do Rio a criar o “Bosque da Memória”, em homenagem as vítimas da Covid-19.
As árvores são identificadas com os nomes das vítimas, fazendo com que o bosque seja um espaço de memória e, ao mesmo tempo, de preservação ambiental, numa área de 2,70 hectares, com extensão de 1,38 km.
“O Bosque da Memória é um importante exemplo de cidadania exercida pelos moradores da região do Recreio dos Bandeirantes, no Rio. Também devemos destacar a importância do programa “Adote Rio”, da Prefeitura, que possibilitou esta conquista dos moradores”, destacou Isabelle.
O saneamento básico também mereceu atenção especial. Comte fez questão de analisar os dados apresentados no último relatório do Instituto Trata Brasil, indicando que as cidades do Rio de Janeiro ocupam historicamente as últimas posições do ranking.
Belford Roxo, São João de Meriti, Duque de Caxias e São Gonçalo estão entre as 20 cidades que têm o pior índice de tratamento. Enquanto que, por mais um ano, Niterói se consolidou na primeira colocação entre os municípios do Rio, segundo o Trata Brasil
“Eu ainda era vereador em 97, quando aprovamos no governo do prefeito, Jorge Roberto Silveira, o rompimento do convênio com a CEDAE e partimos para a municipalização do serviço e na sequência a concessão para iniciativa privada. Niterói hoje tem quase 100 por cento da cidade atendida com saneamento básico”, disse.
O analista político Ricardo Rangel, que também tem vasta experiência em gestão de políticas públicas, concordou que este é o modelo adequado de gestão dos serviços, mas alertou que é imprescindível a fiscalização.
Os debatedores falaram sobre outros temas importantes, como o descarte de resíduos e a educação ambiental.
“O desenvolvimento sustentável é uma condição básica para se pensar o futuro do Rio de Janeiro. Temos um patrimônio natural diferenciado e a responsabilidade de aliar o progresso à conservação ambiental”, conclui Comte.
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