Ao todo, foram protocolados ontem 25 requerimentos. Luiz Paulo foi o recordista e, para ser o primeiro a fazer pedidos, deixou assessor desde madrugada na Casa
Rio – Depois da eleição da Mesa Diretora, o primeiro dia de trabalho na Assembleia Legislativa (Alerj) foi marcado pela corrida de deputados para pedir a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Ao todo, foram protocolados ontem 25 pedidos de 14 parlamentares.
O recordista foi Luiz Paulo (PSDB), com cinco. Para ser o primeiro a entrar com os requerimentos, o tucano deixou um assessor de plantão desde 4h30 na Alerj. “A prioridade é apurar a responsabilidade pelas mortes na Região Serrana”, afirmou.
Licenciado do PPS, o líder do governo, André Corrêa, não foi à Casa, mas pediu a apuração das “responsabilidades pela ocorrência de desmatamento ilegal” no Rio. André Lazaroni, líder do PMDB, pede investigação de “denúncias de áreas contaminadas”.
Para uma CPI ser aberta, são necessárias as assinaturas de 24 deputados. Teoricamente, basta isso para uma comissão funcionar, mas os pedidos antes são analisados pela Mesa Diretora.
Também havia expectativa sobre exonerações. Só ontem, foram publicadas as saídas de mais de 250 funcionários de cargos comissionados nomeados pelo ex-presidente, Jorge Picciani (PMDB).
No plenário, o chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, fez balanço do governo, mas não citou o desempenho do Rio na Educação, marcado pelo penúltimo lugar no Índice da Educação Básica, à frente apenas do Piauí, irritando Comte Bittencourt (PPS), que deve voltar a presidir a Comissão de Educação.
A sessão ainda contou com três novos deputados: Jânio Mendes (PDT), André Ceciliano (PT) e Robson Leite (PT) substituíram, respectivamente, Felipe Peixoto (PDT), Carlos Minc (PT) e Rodrigo Neves (PT), agora secretários.
O Dia
por João Noé