EJA abre calendário da Comissão de Educação

A educação de jovens e adultos (EJA) foi o tema hoje (19/02) da primeira audiência pública realizada este ano pela Comissão de Educação da Alerj. Na reunião, foram ouvidos representantes dos professores e o presidente da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – Cecierj, Carlos Bielschowsky, que abriu sua participação dizendo que, no Brasil, 40% dos jovens de 18 a 24 anos estão com a escolaridade incompleta ou atrasada, sendo clientes em potencial dos cursos de EJA.

Bielschowsky apresentou o projeto pedagógico do EJA, explicando que, apesar de o modelo ser o de ensino à distância, há aulas presenciais em seu currículo. Os professores, segundo ele, estão sendo treinados para o melhor aproveitamento do material virtual e para as aulas presenciais que servem, ainda, para tirar as dúvidas dos alunos.

Comte destacou que o Cecierj, que mantém os Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), tem feito um bom trabalho. A Cecierj administra, desde o ano 2000, os cursos de EJA no estado e tem uma clientela de aproximadamente 60 mil pessoas por ano, nos 92 municípios do Estado.

– O Estado tem uma dívida enorme com uma população adulta, que tem, em média, nove anos de escolaridade, o que é menos do que o tempo do Ensino Fundamental. A SEEDUC não tem mostrado sensibilidade para este fato e olha mais os aspectos financeiros da secretaria do que para os interesses do aluno. Não é a toa que o Governo Cabral vai passar para a história como o que mais fechou escolas – disse Comte, destacando, no entanto, que a Cecierj é uma exceção no governo e tem mostrado êxito no segmento do EJA.

Representantes do SEPE pediram uma reunião com Bielschowsky, que se comprometeu a marcar para breve o encontro. Ele se emocionou ao ouvir uma professora do CEJA de Sã o Cristóvão falar sobre a importância do EJA para seus alunos.

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