Jornal O São Gonçalo
Gabriel Saboia
Presidente da Comissão de Educação da Alerj, o deputado estadual Comte Bittencourt (PPS), revelou que vai trabalhar pela criação da Lei Orgânica do Ensino Superior Público, para melhorar as universidades estaduais, caso seja reeleito em 2010.
O SÃO GONÇALO – Quais os projetos do senhor para o próximo mandato, caso seja reeleito pela terceira vez para a Alerj?
Comte Bittencourt – Meu grande objetivo para os próximos quatro anos é a criação da Lei Orgânica do Ensino Superior Público em nosso Estado. Temos que buscar o desenvolvimento e a geração de empregos com maior qualificação e estrutura das nossas universidades públicas: Universidade do Estado do Rio (Uerj), Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo). Nós já tínhamos feito, em primeiro momento, a atenção à educação básica através do 1º Plano Estadual de Educação Básica. Esta é uma luta antiga, antes mesmo de entrar Assembleia Legislativa, que vem sendo travada desde 1999 no legislativo fluminense.
OSG – Ainda dentro da questão educacional, desde o anúncio da construção do Complexo Pe-
troquímico do Rio do Janeiro (Comperj), em Itaboraí, o tema qualificação profissional passou a ficar em voga. Como formar esta mão de obra para atuar no Comperj?
CB – Não vejo como qualificar em primeiro momento essas pessoas para o trabalho sem que a educação básica deles seja de qualidade. E necessário ter uma base. E preciso ter atenção em todos os aspectos.
OSG – Como presidente regional do PPS, qual a sua expectativa para o desempenho do seu partido nas eleições gerais deste ano.
CB – Mantemos o nosso posicionamento, dentro da nossa coerência, de ser oposição aos governos estadual e federal. Mas temos que elogiar algumas políticas do atual governo fluminense como a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, as famosas UPPs. Na área da Educação, é preciso reconhecer o acerto do governador Sérgio Cabral em determinar a realização de novos concursos públicos. Acho louvável a decisão do Executivo em fazer um processo seletivo para contratar novos professores. Porém, vejo que falta uma atenção maior nas outras funções dentro das escolas como supervisores e fiscais, por exemplo.